O que é a depressão pós – parto?
-É quando a mãe depois de dar á luz fica com desequilíbrios emocionais e físicos, devido às mudanças hormonais, que se verificam nesta altura. Em certos casos, a mãe pode rejeitar o bebé e até dar-lhe maus tratos ao ponto de lhe poder provocar a morte, pois o seu estado não será normal encontrando-se psicologicamente muito afectada e por isso não se sentirá com capacidades necessárias para cuidar do seu bebé. Será fundamental ultrapassar essa depressão para melhor lidar com o seu bebé.
Quais os factores mais comuns que ocorrem nas mães que ficam com depressões pós – parto?
Os factores mais comuns são inúmeros: Factores Psicossociais, Subjectivos, e Biológicos.
Porque é muito importante para que se faça novos estudos que permitam compreender a etiologia da depressão pós-parto e as implicações destes transtornos?
Novos estudos serão muito importantes, para ajudar a melhorar o desenvolvimento da criança e também para a saúde mental da mãe e para que a nível futuro o bebé obtenha uma melhor personalidade permitindo assim uma mais forte vivência intima e relação calorosa com a mãe.
Em que períodos se costumam iniciar os sintomas da depressão pós parto?
Inicia-se logo no começo da gravidez e também pós – parto nos quatro primeiros dias de puerpério, neste período começa a ficar carregado de emoções intensas e variadas.
Como são caracterizados os sintomas da depressão pós – parto?
São caracterizados pela instabilidade do humor, sentimentos de tristeza, irritabilidade e cansaço.
Qual a importância da criança poder explorar melhor o mundo de forma que se sinta mais amparada, tanto fisicamente como emocionalmente?
Estudos realizados apontam que as crianças que tiveram uma vinculação segura com as suas mães no futuro tendem a tornar-se indivíduos mais cooperativos, sociáveis e auto - confiantes.
No caso de não sentirem um apego e afecto tão seguro tendem a tornar-se emocionalmente mais prejudicadas.
Quais as consequências no bebé pós – depressão psicológica da mãe no pós – parto?
Se a mãe não se encontrar de boa saúde mental vai afectar o bebé no desenvolvimento da sua personalidade e ao mesmo tempo não conseguir a vivência de uma relação intima e calorosa com o seu bebé sendo de que este vai sofrer privações porque a mãe se sente incapaz de lhe proporcionar todos os cuidados amorosos e necessários e é nesta altura que é muito importante e fundamental o apoio do pai, que também pode ajudar e contribuir para que o bebé possa explorar o mundo de forma a que se sinta mais amparado fisicamente e emocionalmente.
A VINCULAÇÃO
A vinculação é a necessidade de estabelecer laços, contacto emocional entre o bebé, a mãe, o pai e outras figuras muito próximas como tios, tias, primos e avós, pode dizer-se que é um processo biologicamente determinado.
A vinculação entre mãe e filho começa muito antes de ele nascer.
O nascimento de um filho é uma experiência única, especialmente para a mulher pois a sua vida vai mudar. Os pais vão deixar de pensar neles próprios e todas as suas energias e ambições passam a ser direccionadas para os seus filhos, de forma a lhes proporcionar, cuidados de saúde, inteligência e personalidade correspondente às suas expectativas. Para que a mãe crie laços sólidos com o filho deve ser sensível e muito atenta aos comportamentos e sinais que ele lhe transmite para assim se sentir compreendido, sendo assim ela confere-lhe confiança e estimula-o a desenvolver novas aquisições. Com o nascimento de um filho a vida do casal vai enriquecer tanto a nível psicológico, familiar e também social. A interacção mãe recém-nascido começa logo quando o bebé nasce, através do primeiro olhar, no primeiro toque, as primeiras horas e até dias a seguir ao nascimento são primordiais para a ligação mãe / bebé. O desenvolvimento social inicia-se com o primeiro vínculo humano, o do bebé em relação à pessoa que cuida dele, geralmente a mãe. O bebé quer sempre estar perto da mãe e quando não está fica confortado com a sua imagem, a sua voz e o seu contacto. Mais tarde também há a vinculação mãe, filho e pai ou seja deixa de haver uma díade para dar lugar a uma tríade.
Quando a vinculação é segura e confortável perdura pela vida até mesmo depois de adulto. Devido à actividade das mães, os pais estão cada vez mais inseridos na educação dos filhos, tomando partido nas tarefas de higiene, alimentação, cuidados de saúde, brincadeiras, enquanto na mãe o bebé continua a encontrar segurança e conforto.
Quais as fases do desenvolvimento da vinculação?
Orientação e sinais com uma discriminação limitada das figuras (0-3 meses)
Orientação e sinais dirigidos para uma (uma ou mais) figura(s) discriminadas (3-6 meses)
Manutenção da proximidade com uma figura discriminada através da locomoção e de sinais (6-24meses)
Formação de uma relação recíproca corrigida por objectivos (24-30meses)
O que acontece se a vinculação entre mãe e filho não for suficientemente segura?
Vai acontecer que a criança quando for adulta será uma pessoa insegura e de difícil relacionamento perante os outros enquanto que a vinculação segura permite á criança mais auto-estima, melhor desenvolvimento a nível intelectual e físico pois é o laço que liga entre a mãe o pai ou avós.
Existem também outros tipos de vinculação a insegura – evitante onde a criança gosta de explorar o meio e já a insegura ambivalente são as crianças que têm mais medos e que gostam de andar sempre agarradas á mãe. Depois por último a vinculação desorganizada, onde as crianças têm mais dificuldade em explorar o seu meio ambiente.
Por último é de muita importância frisar que logo e desde o início da gravidez todos os apoios morais e afectivos contribuirão para mais tarde a criança nascer e se sentir mais confiante, e com mais capacidades para lidar e se proteger da sociedade em que vivemos.
Módulo Relacionamento Empático e Afectivo
Grupo 2 – Alice, Isaura, Margarida, Isabel e Albina
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