quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Separação do Casal e consequências na criança



Actualmente, cerca de metade dos casamentos termina em divórcio. Nos tempos que correm e sempre que possível a guarda dos filhos é conjunta.

Com a separação dos progenitores as desvantagens que existem para a criança são enormes, em primeiro lugar a estrutura familiar é modificada e daí as crianças são submetidas a sofrimentos enormes com consequências dramáticas para o seu desenvolvimento físico e psíquico .

O velho drama na hora da separação e com quem ficam as crianças?
Uma alternativa será a guarda conjunta, dividindo o tempo e as responsabilidades, para que pais e mães estejam presentes no quotidiano deles, porém o tema é polémico.Na maioria dos casos os pais querem participar na vida dos seus filhos no dia-a-dia e não ser só de visita, pois afecta-os emocionalmente.
É urgente acabar com o preconceito de que o pai não tem capacidade de cuidar dos filhos.
“Filhos precisam de pai e mãe estejam eles juntos ou separados”.

Apesar da separação ser uma questão muito delicada, tem que ser encarada com frontalidade, pois os pais tendem a compensar a sua ausencia ou despertar uma maior atenção da criança através de presentes. Este não é o caminho correcto pois a criança valorizará sempre mais a presença e o amor do que as prendas.

A criança pequena tem mais dificuldades em perceber o que se passa, mas sente muito a tensão e os conflitos vividos pelos pais, reagindo de forma agressiva, negativa, voltando a fazer xixi na cama, com medo e pesadelos. A ciança em idade escolar é capaz de compreender melhor a situação, reagindo com tristeza, sentimentos de perda ou diminuição do rendimento escolar. O adolescente sente-se muitas vezes na sua lealdade face a cada um dos pais, revolta-se, isola-se ou tenta tomar partido por um dos pais.

Os sentimentos mais frequentes nas crianças são:
·         Sentimento de perda(de um dos pais, da casa e do seu antigo modo de vida).
·         Insegurança, medo de ficar só, de ser rejeitado ou abandonado.
·         Sentimento de estar dividido por dentro, tendo de tomar partido de um dos pais contra o outro.
·         Desejo de juntar novamente os pais e recuperar a segurança perdida.

As crianças ou adolescentes mais frágeis correm o risco de depressão profunda se o divórcio for litigioso.
Na separação o casal tem de buscar toda a maturidade possível para encaminhar bem a reacção dos filhos à nova fase que se inicia. Acompanhadas de demonstrações de afecto,amor, cuidado, carinho e respeito, essas atitudes fazem toda a diferença para as crianças.

O pai ou a mãe até poderão formar uma nova família mas terão de ter sempre em conta os filhos da relação anterior, tentando colocar-se sempre no lugar deles, respeitando-os,compreendendo-os e ajudando-os a integrarem-se na nova família. Eles se sentem incomodados em dividir o ambiente com o (a) estranho(a), causando muitas vezes um drama, gerando mágoas que os prejudicam para toda a vida, ou até adquirirem maturidade,principalmente quando o que move tal processo é um sentimento de vingança numa separação mal resolvida. Nem sempre a criança é preservada, ou seja, é usada no jogo do conflito dos pais, é preciso que ambos tenham consciência de que a continuidade do convívio com ambos os pais é indispensávelo para o desenvolvimento emocional da criança de forma saudável.

Conclusão
Será importante realçar que depois da leitura deste texto,  todos cheguem à conclusão que devemos salvaguardar os direitos e interesses fundamentais das crianças, para que eles se sintam felizes, cresçam num ambiente saudável e de grande harmonia, para depois seguirem em frente com as suas vidas, e olharem para o mundo de cabeça erguida, e saberem ultrapassar todos os obstáculos com que se deparem da relação anterior, tentando colocar-se sempre no lugar deles, respeitando-os,compreendendo-os e ajudando-os a integrarem-se na nova família. Eles se sentem incomodados em dividir o ambiente com o (a) estranho(a), causando muitas vezes um drama, gerando mágoas que os prejudicam para toda a vida, ou até adquirirem maturidade,principalmente quando o que move tal processo é um sentimento de vingança numa separação mal resolvida. Nem sempre a criança é preservada, ou seja, é usada no jogo do conflito dos pais, é preciso que ambos tenham consciência de que a continuidade do convívio com ambos os pais é indispensávelo para o desenvolvimento emocional da criança de forma saudável.

Módulo Relacionamento Empático e Afectivo
Grupo 2 – Alice, Isaura, Margarida, Isabel e Albina

Sem comentários:

Enviar um comentário