domingo, 19 de dezembro de 2010

VIOLÊNCIA NO NAMORO

“Violência no namoro? Mas isso existe?”




-Existe, é uma realidade, actualmente em propagação e divulgação.

 De acordo com o Jornal de notícias do dia 15 de Dezembro de 2010 houve um aumento de queixas de violência no namoro, revelando que os jovens (maioritariamente) já não se limitam a contar a familiares os problemas que surgem na tentativa de os solucionar mas sim reportam-nos a entidades profissionais para os eliminar quando se apercebem da dimensão do problema.

  Já não se inibem de expor publicamente situações de conflito, que há uns anos teriam vergonha de falar quanto mais apresentar queixa.


Quais os motivos que dão origem à violência no namoro?
 De acordo com o Grande Livro do Adolescente, na página 317

A identidade sexual do rapaz/homem organiza-se à volta do      ter.

A identidade sexual da rapariga/mulher organiza se à volta do ser e parecer.

   Destes 2 princípios surgem diferentes tipos de sentimentos, atitudes, desejos e por vezes conflitos internos.
  Pois são dois tipos de ponto de vista diferentes num turbilhão de emoções, na idade em que as hormonas fazem um click e simplesmente explodem em todos os sentidos e em ambas as direcções, no rapaz e na rapariga, que simplesmente só têm olhos para o seu amor e por vezes não percebem o que sentem nem tão pouco como o demonstrar.

(Tentámos que alguns adolescentes nos adjectivassem o seu 1º amor, em vão! É demasiado “complicado e intimo” para o fazerem).





                           

 Quais os motivos que levam os adolescentes, maioritariamente os rapazes, a ter um comportamento mais:


1.     Ciumento
2.     Dominador
3.     Controlador                     
4.     Possessivo
5.     Violento
6.     Intransigente
7.     Impulsivo
8.     Inseguro
9.     Variações repentinas de humor
10.                       Instável





 Devido ao facto de quererem TER um/a namorada/o sentem se inseguros/as quanto à relação e a forma correcta de a/o “controlarem”, pois encontram se na fase de se conhecerem a si mesmos/as e quando querem demonstrar carinho e afecto a forma de o fazerem é por vezes “estranha” a quem quer SER interessante e PARECER bonita e perfeita.



 São sem margem de dúvida comportamentos normais, típicos idade,
mas DEVEM SER AVALIADOS PARA NÃO EVOLUIREM PARA SITUAÇÕES PREOCUPANTES, A LONGO PRAZO.


 É difícil de admitirem a amigas/os que o namoro não está a ser a realização dos seus sonhos o que torna quase impossível dar um conselho útil capaz de equilibrar o turbilhão de emoções que sentem.





 A impulsividade faz parte do nosso temperamento e expressa-se por reagir antes de pensar uma vez quanto mais parar para pensar duas vezes! As hormonas não o permitem!
A impulsividade está directamente relacionada com a dificuldade de reagir à frustração.



Esta atitude, de impulsividade, gera conflitos directos entre os namorados, que se sentem agredidos pelo outro mesmo não sendo essa a intenção do seu amado, levando a uma reacção imediata, com acessos de cólera, por coisas de nada e independentemente de quem poderá ter ou não razão.
·        Por vezes atiram com objectos, batem com as portas e “explodem” por pensarem que a/o namorada/o os quer contrariar.
·        Sentem se vitimados/as com sensação de perseguição e de omnipotência.
Chegando e ultrapassando o limite da agressão física (directa) à/ao namorada/o.

A agressão psicológica é muito mais complexa, pois é gentil, gradual, e passa pela MANIPULAÇÃO DE:
    
1.     Factos
2.     Sentimentos                                         
3.     Amizades
4.     Motivos
5.     Situações
6.     Diálogos




 Ao manipularem a/o namorada/o conseguem simplesmente condicionar o ponto de vista saudável do amado em prol dele/a mesmo para que seja sempre visto como o/a protector e o/a amado/a incondicional que apenas quer e deseja o bem estar do ser amado quando na realidade quer ocultar, minimizar a sua própria insegurança.

 Geram desta forma isolamento familiar, social e por vezes a ponto de se perder a vontade de ir à escola, não tendo paciência para aturar os professores nem querer conversar com as/os amigas/os que tão bem os conhecem e que irão certamente estranhar o seu novo comportamento.
·        E claro descem as notas…

CONCLUSÃO
em construção....

Módulo Relacionamento Empático e Afectivo
Grupo 3 - Ana, Fernanda, Maria, Paula, Mónica

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